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Surpresas e encantos para quem Viajar de bicicleta
O ciclista que se aventura a pedalar pelo mundo, principalmente pela Europa, encontra belos cenários escondidos com acesso apenas para quem chega à pé ou de bicicleta
Um dos grandes baratos para quem se aventura a viajar de bicicleta é ter a oportunidade de passar por pequenas cidades e estradas e ir descobrindo um mundo à parte, presenciando um dia-a-dia diferente, de pessoas que vivem em locais onde o acesso só se faz de bicicleta, ou a pé. Essa tem sido a experiência do ciclista mineiro Danilo Perrotti Machado, criador do projeto "Homem Livre" e que, desde o dia 8 de agosto deste ano, iniciou um grande desafio: dar a volta ao mundo de bicicleta. “Estou experimentando a simples essência de estar vivo ao realizar o Projeto "Homem Livre"”, destaca o ciclista.
Danilo partiu da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e de lá percorreu o caminho da Estrada Real, até chegar ao Rio de Janeiro onde embarcou para a Inglaterra, iniciando, assim, a 2ª Etapa do projeto, seguindo de barco para a Holanda em 26 de agosto. “Aqui na Europa você não pode andar de bicicleta nas grandes rodovias ou autopistas, e o trajeto tem que ser feito pelas vias secundárias, o que permite conhecer lugares e costumes inesquecíveis”, diz. A Holanda foi uma das grandes surpresas do ciclista, que encontrou famílias inteiras viajando em duas rodas. “É o país das bicicletas”, afirma Danilo, que se surpreendeu com a quantidade de informações e sinalização aos ciclistas naquele país.
Beleza estonteante
Já na Alemanha, Danilo estranhou um pouco a falta de espaço em algumas rodovias secundárias, mas foi nos Países Escandinavos que a estrutura para bicicletas o surpreendeu, como as placas de indicações numeradas na Dinamarca de Norte a Sul. “Tanta informação faz com que a gente precise de um mapa de ciclovia porque todas possuem um número, e seguir o mapa facilita muito”, comenta. A beleza da Dinamarca também chamou a atenção de Danilo, que se impressionou com as bandeiras em todas as casas, que são muito parecidas, feitas de madeira, com jardins muito bem cuidados.
Da Dinamarca rumo à Noruega, foi necessário utilizar um barco. “Minha primeira impressão foi que esta parte do mundo saiu de um livro de história, com casas coloridas e muitos barcos de tipos e tamanhos diferentes”. Quanto à sinalização, ela é mais freqüente somente quando se chega à fronteira com a Suécia. “De repente, tudo sumiu, e só fui encontrar sinalização para ciclista depois de Goteborg. Até chegar lá a estrada é complicada demais”. Já em Goteborg, a extensa ciclovia paralela ao mar chama a atenção pela beleza e sinalização impecável.
Esse caminho, contudo, o ciclista quase não tem oportunidade de conhecer, já que, quando cruzava a fronteira entre a Noruega e a Suécia, pedalando por três dias seguidos de chuva, a intenção era pegar um barco para Copenhagen. “Pensei que tinha entrado em uma fria andando de bicicleta por ali, mas minha salvação foi que não havia barco para Copenhagen e acabei passando por essa parte da Suécia, que é um dos lugares mais bonitos que conheci até agora e, melhor, sem chuva”.
Roteiro
Agora, Danilo segue pedalando para a Alemanha, entrando nos países do Leste Europeu, onde grandes novidades e desafios o aguardam. “A viagem está impecavelmente dentro do cronograma planejado, o que demonstra nossa seriedade, foco e organização”. Até o momento já foram percorridos cerca de quilômetros 3.483.88 km e, além do Brasil, ele já pedalou pela Inglaterra, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Noruega e Suécia. A 2ª Etapa está no meio, e representa 2/4 de todo o trajeto. A ultima parada foi em Berlim na Alemanha, agora ele segue rumo a Republica Tcheca.
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Assessoria de Imprensa